Ao revermos nesse fim de agosto um
dos vídeos do PORTAL SRZD - referência
em carnaval em virtude de sua abordagem séria e técnica sobre aspectos
relevantes nos desfiles de Escolas de Samba, percebemos que continuam atuais e
oportunas as considerações que ali se discutem.
Tomamos por exemplo a abordagem de
Luiz Fernando Reis ao tratar da ida da Acadêmicos
do Sossego para a SÉRIE A.
Em suas palavras: “É um salto muito grande!”.
Exatamente assim que percebíamos a
situação naquele momento e poucos dias antes da apresentação do enredo já
havíamos chamado a atenção de representante do Poder Público sobre esse aspecto,
vez que o valor pago a essa Agremiação é 1/5 do revertido em favor da escola do
Barreto e 1/3 do entregue a agremiação do Cubango.
Continuamos crendo que a MERITOCRACIA é o melhor dentre os
critérios para repartir o valor repassado entre as Agremiações que desfilam no
Rio de Janeiro, ou seja, CUBANGO,
VIRADOURO e SOSSEGO.
A comentarista Rachel Valença no
mesmo registro também abordou a questão, lembrando que muitas das Escolas de Samba que
hoje estão na Série A possuem um histórico recente de GRUPO ESPECIAL, sendo esta "briga de
cachorro-grande".
Concordamos com o que foi dito no
referido vídeo, que analisava a sinopse do enredo que havia sido apresentada
pelo carnavalesco do Sossego, ao qual inúmeros elogios foram feitos.
Concordamos que assim como no Grupo Especial, a Série A do carnaval carioca é disputa para fortes e, sendo assim, vislumbramos
um bom lapso temporal entre a chegada de uma de nossas Escolas de Samba “EMBAIXADORAS” neste Grupo de elite do maior
espetáculo da terra, sendo a manutenção
de nossas três queridas Escolas na Série A - evitando o retorno de
quaisquer delas para categoria desfilante na Intendente Magalhães - é, na atual
conjuntura, o que devemos resguardar e podemos, ao menos em médio prazo, almejar.

