2017-08-27

Escolas "Embaixadoras" - algumas considerações

              Ao revermos nesse fim de agosto um dos vídeos do PORTAL SRZD - referência em carnaval em virtude de sua abordagem séria e técnica sobre aspectos relevantes nos desfiles de Escolas de Samba, percebemos que continuam atuais e oportunas as considerações que ali se discutem.
              Tomamos por exemplo a abordagem de Luiz Fernando Reis ao tratar da ida da  Acadêmicos do Sossego para a SÉRIE A. Em suas palavras: “É um salto muito grande!”.
              Exatamente assim que percebíamos a situação naquele momento e poucos dias antes da apresentação do enredo já havíamos chamado a atenção de representante do Poder Público sobre esse aspecto, vez que o valor pago a essa Agremiação é 1/5 do revertido em favor da escola do Barreto e 1/3 do entregue a agremiação do Cubango.


            Continuamos crendo que a MERITOCRACIA é o melhor dentre os critérios para repartir o valor repassado entre as Agremiações que desfilam no Rio de Janeiro, ou seja, CUBANGO, VIRADOURO e SOSSEGO.
              A comentarista Rachel Valença no mesmo registro também abordou a questão,  lembrando que muitas das Escolas de Samba que hoje estão na Série A possuem um histórico recente de GRUPO ESPECIAL, sendo esta "briga de cachorro-grande".
              Concordamos com o que foi dito no referido vídeo, que analisava a sinopse do enredo que havia sido apresentada pelo carnavalesco do Sossego, ao qual inúmeros elogios foram feitos.
              Concordamos que assim como no Grupo Especial, a Série A do carnaval carioca é disputa para fortes e, sendo assim, vislumbramos um bom lapso temporal entre a chegada de uma de nossas Escolas de Samba “EMBAIXADORAS” neste Grupo de elite do maior espetáculo da terra, sendo a manutenção de nossas três queridas Escolas na Série A - evitando o retorno de quaisquer delas para categoria desfilante na Intendente Magalhães - é, na atual conjuntura, o que devemos resguardar e podemos, ao menos em médio prazo, almejar.